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Mato Grosso recebe primeira usina de hidrogênio verde do Centro-Oeste


A primeira usina de hidrogênio verde do Centro-Oeste entrou em operação em Campo Grande (MS) com potencial de transformar a matriz energética e industrial do país. Instalada na Cidade Universitária da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), o empreendimento é resultado de uma parceria entre a própria instituição, a Rede Brasileira de Certificação Pesquisa e Inovação (RBCIP) e a Green World Energy Hydrogen (GWE).


Voltada à produção de energia limpa por meio da eletrólise da água com energia solar, a usina é considerada piloto industrial e já está em atividade, com capacidade para produzir uma tonelada de hidrogênio por mês. A expectativa é de que a iniciativa movimente mais de R$ 2 bilhões até 2030, especialmente com o desenvolvimento de fertilizantes verdes e combustíveis sintéticos.


Além da produção, o projeto aposta na formação de mão de obra qualificada: 500 especialistas, entre professores e engenheiros, devem ser capacitados anualmente para atender à crescente demanda do setor.


“O Brasil precisa agregar valor às suas commodities. Ao invés de exportar apenas aço ou grãos, podemos exportar aço verde, amônia verde e hidrogênio verde”, destaca Marcelo Fiche, coordenador do projeto pela RBCIP.

A estrutura integra ensino, pesquisa e inovação, e pretende se tornar um centro de excelência em Hidrogênio Verde no país. Além do hidrogênio em si, a planta também permitirá estudos sobre a produção de gás sintético, metanol, diesel verde (HVO) e blends com biometano, além da implantação de um posto experimental de abastecimento e projetos educacionais abertos à sociedade.


O CEO da GWE, José Eduardo Cury Salemi, acrescenta que o projeto já opera com um eletrolisador de última geração validado por especialistas chineses, e está alinhado com os objetivos nacionais de sustentabilidade. A próxima etapa é a construção de uma planta para produção de fertilizantes verdes, prevista para 2026.


Segundo estudo da consultoria McKinsey, o setor pode gerar até 150 mil empregos no Brasil até 2030 — e meio milhão até 2050. Já a consultoria alemã Roland Berger estima que o país pode se tornar o maior produtor global de hidrogênio verde, com base em seu potencial renovável.


Para a reitora da UFMS, Camila Ítavo, o projeto representa um marco para o papel da ciência no desenvolvimento econômico.


“É uma demonstração clara de como a universidade pode estar na vanguarda de soluções inovadoras, aliando sustentabilidade, pesquisa e impacto social.”


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