Nova Indústria Brasil destina R$ 59 milhões parausina de hidrogênio verde na Paraíba
- Assessoria de Comunicação

- há 10 horas
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Expectativa é de retorno anual de R$ 31,1 milhões a partir do terceiro ano
Planta em Conde produzirá 5 mil toneladas de amônia e 20 mil de fertilizantes por ano.
A RBCIP (Rede Brasileira de Certificação, Pesquisa e Inovação) reuniu um consórcio de três empresas e o governo federal para investir na viabilização de uma usina de amônia verde e fertilizantes sustentáveis a partir do hidrogênio verde (https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/2025/12/white-martins-inicia-operacao-de-novaplanta-de-hidrogenio-verde.shtml).
O projeto receberá um investimento de mais de R$ 59 milhões do programa Nova Indústria Brasil (https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/2025/09/nordeste-pede-r-128-bilhoes-pelonova- industria-brasil.shtml), do governo federal, e será instalado em Conde, na Paraíba (https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/paraiba-estado/). Outros R$ 20 milhões virão de recursos próprios do projeto.
Uma das empresas que vai executar a obra é a Green World Energy Hydrogen (GWE). Por um acordo de confidencialidade, os nomes das outras duas companhias não foram revelados.

O objetivo é, em quatro anos, integrar rotas tecnológicas em uma área de12.000 m² para a produção de hidrogênio verde, de 5.000 toneladas de amônia verde e de 20 mil toneladas de fertilizantes líquidos por ano.
A ideia é capacitar mão de obra local por meio de parcerias da RBCIP com universidades federais. A entidade espera um retorno do investimento de R$31,1 milhões anuais a partir do terceiro ano de funcionamento da planta.
O hidrogênio verde é um combustível produzido a partir da água, usando eletricidade de fontes renováveis, como solar e eólica, sem emissão de carbono. Ele é visto como peça-chave da transição energética, com uso potencial na indústria pesada, no transporte de longa distância e no armazenamento de energia limpa.
Enquanto isso, a amônia verde é produzida a partir de hidrogênio verde e nitrogênio do ar, em um processo que utiliza energia renovável. Ela é apontada como alternativa limpa para a produção de fertilizantes e como vetor energético, com potencial uso no transporte marítimo e no armazenamento e exportação de energia.
Um estudo da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável (GIZ) e do Ministério de Minas e Energia (MME) estima que o hidrogênio verde deve incrementar o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em R$ 61,5 bilhões a partir de 2050.
A RBCIP já desenvolve a produção de hidrogênio verde no Centro-Oeste. A expectativa é que essa operação movimente R$ 2 bilhões até 2030.


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