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Usina de hidrogênio inaugurada na UFMS vai "desbravar fronteiras", diz Riedel

O governador destacou a criação de tecnologia e, ao mesmo tempo, a formação de profissionais capacitados


Governador Eduardo Riedel e demais autoridades -   (Foto: Sarah Chaves)
Governador Eduardo Riedel e demais autoridades -   (Foto: Sarah Chaves)

Na manhã desta sexta-feira (25), foi inaugurada, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em Campo Grande, a primeira usina de hidrogênio verde do Centro-Oeste brasileiro. O evento contou com a presença do governador Eduardo Corrêa Riedel (PSDB), que destacou o impacto da iniciativa para o estado e o país.


O projeto, que faz parte de uma parceria entre a UFMS, a Rede Brasileira de Certificação, Pesquisa e Inovação (RBCIP) e a Green World Energy Hydrogen (GWE), visa à produção de energia limpa e renovável. Estima-se que a usina atraia investimentos de dois bilhões de reais até 2030.


A usina será responsável pela produção de hidrogênio verde, utilizando energia elétrica gerada a partir de fontes solares e água, com capacidade de produção de uma tonelada de hidrogênio por mês. A iniciativa visa não apenas a produção de energia, mas também a formação de profissionais qualificados. Estima-se que, anualmente, cerca de 500 pessoas, entre professores, engenheiros e outros técnicos, serão capacitados na área.


Em coletiva à imprensa, o governador Riedel afirmou, "Quando a gente tem uma usina de hidrogênio verde aqui dentro da universidade, além de produzir hidrogênio, vai ter a capacidade de formar pessoas, tecnologia nova, desbravar fronteiras de rotas específicas para a produção de hidrogênio verde". 


Ele também destacou que a usina faz parte de um projeto maior, que envolve a criação de uma base tecnológica em MS: "E a partir disso a gente vai ter certamente projetos específicos em escala industrial, porque essa base tecnológica vai estar formada em termos de pessoas preparadas, tecnologia, ambiente de inovação formado e o Estado (governo) apoiando esse tipo de iniciativa que está no nosso direcionamento estratégico."


Sobre a sustentabilidade do estado, o governador declarou, "Nós temos 94% da nossa matriz de energia, matriz limpa, 6% combustível fóssil. Então isso é um diferencial muito grande, exportamos muita energia". Riedel também mencionou a expansão da iniciativa, afirmando que em breve haverá uma segunda usina: "A primeira usina do Centro-Oeste, a primeira... Vamos ter uma segunda em breve, ainda esse ano, da iniciativa privada do sistema SENAI."


A reitora da UFMS, Camila Celeste Brandão Ferreira Ítavo, agradeceu o apoio do governo estadual e ressaltou a importância da parceria para o sucesso do projeto, "Quero agradecer toda a parceria de todo o governo do Estado. A nossa maior força são os pesquisadores, pesquisadoras e os nossos alunos, e os nossos técnicos. Muitas vezes nos faltam recursos, muitas vezes nos faltam meios, mas o que não falta para nós é a capacidade técnica com todos os doutores, com estudantes muito engajados, estão todos aqui em vários projetos, os nossos técnicos". 


Ela também enfatizou o papel da universidade no desenvolvimento do estado, “A universidade realmente é serviço do cidadão, é serviço do desenvolvimento, tanto na produção de ciências e tecnologia aplicada, com responsabilidade social e ambiental, e principalmente atuando na melhoria da formação dos profissionais que vão atuar no estado, então, é educação, ciência e tecnologia para o desenvolvimento. Que é produtivo, econômico, social, ambiental, desenvolvimento responsável, a gente é alinhado, acho que isso é importante, pensar nas universidades.”


O Professor Marcelo Fiche, coordenador do projeto na Rede Brasileira de Certificação, Pesquisa e Inovação (RBCIP), destacou as parcerias que possibilitaram a instalação da usina e a importância da transformação energética. "As pessoas têm que entender que o hidrogênio e todos os seus derivados que vêm a partir dele, ele não é uma moda. Ele é uma necessidade, porque ele é mais uma alternativa, ele não veio para substituir a biomassa, no caso o biometano, ele não veio para substituir a eletrificação, vamos transitar com todas essas tecnologias", disse.


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