Parceria entre universidades e setor privado pode gerar 20 mil empregos em dez anos, segundo projeção
Por Felipe Erlich
Atualizado em 29 nov 2023, 17h14 - Publicado em 29 nov 2023, 12h29
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foto: Prédio Centenário da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) (UFRGS/Divulgação)
Cinco entidades firmaram uma parceria para fomentar a pesquisa e produção de hidrogênio verde no Rio Grande do Sul a partir de 2024. O grupo — que inclui a Rede Brasileira de Certificação Pesquisa e Inovação (RBCIP), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e a empresa Green World Energy (GWE) — criou uma rede de laboratórios integrados como parte de um novo Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Energia Renovável e Hidrogênio (CDT-ERH). A produção de hidrogênio verde se dará a partir da água extraída no tratamento de esgoto no local. O primeiro laboratório da rede, chamada RedLabSul, será sediado na PUC-RS.
“A ideia é trabalhar com a viabilidade técnica e econômica do hidrogênio verde não só na esfera pública mas também na iniciativa privada. Esse projeto deve atrair muitos investimentos e ter um impacto muito grande na economia local”, diz o pró-reitor da UFRGS, Geraldo Jotz. A estimativa da RBCIP é que a planta comece a operar em 2024 e, em um período de cinco a dez anos, devem ser gerados 20 mil empregos diretos e indiretos no Rio Grande do Sul, com os investimentos na produção de hidrogênio verde na ordem de 10 bilhões de dólares atraídos pelo estado. A previsão é que 500 engenheiros químicos, elétricos e mecânicos sejam qualificados no ano que vem para a produção.
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